Entrevista: David Correia (TheLorke)

David Correia, ex-concorrente do «Love On Top», fala da sua paixão pela música e de que como a sua passagem pelo programa da TVI foi positiva, mas que ainda não encontrou a sua Top Girl. Hoje é o protagonista desta entrevista no SobreTudo.

1. Quem é o David Correia (TheLorke)? 
Tenho 23 anos e sou de Cascais. Tenho a rotina de ler todos os dias ao pequeno-almoço, gosto imenso de fazer desporto, ver filmes e de estar com amigos. Descobri a paixão pela música na minha adolescência e faço disso a maior ocupação da minha vida. Estudo no conservatório e passo as semanas a ensaiar e a dar concertos nas várias bandas em que toco. Os meus instrumentos são bateria e piano e tenho ambições muito elevadas para o que me reserva do futuro na música. O nome The Lorke foi uma criação minha para nome artístico. Já muitos amigos e pessoas que nunca conheci me tratam por este nome. 

2. Como nasceu a sua paixão pela música?
A minha paixão desde miúdo era o desporto, mais precisamente o futebol, mas pelos meus 13 anos, numa brincadeira de rua fui buscar panelas, tachos, baldes, ferrinhos e comecei a tocar na brincadeira com dois paus (apercebi-me que tinha algum jeito e que gostava imenso). Comprei a minha primeira bateria e comecei a tocar em modo autodidata. Adoro futebol, mas como costumo dizer na brincadeira, cresci e virei músico! Pelos meus 17 anos aventurei-me no piano.

3. Encontra-se a frequentar o sexto ano do Conservatório de Música. A música será sempre o seu futuro? 
Entrei este ano (2015/2016) no conservatório, como já tinha alguma prática subiram-me uns quantos graus. Tenho aulas de bateria, piano, formação musical e coro no conservatório. Sim, a música é uma paixão. Seria uma pessoa muito feliz se conseguir sobreviver a fazer música o resto da vida!

4. Fale-nos sobre o seu projeto de música TheLorke. 
Toco em várias bandas de estilos bastantes distintos. Tenho o projeto a solo como pianista compositor e nas restantes bandas toco bateria. Tenho uma banda de metal (Toxikull), uma banda alternativa ambiental/progressiva, em que um dos instrumentos é um violoncelo e fazemos projeção de vídeo em todas as musicas (Tripé), outra banda de covers de The Beatles (The Bitols) e mais duas que estão em formação. As minha semanas têm que ser muito bem agendadas pois são muitos ensaios e concertos com muitas bandas, e ainda conciliar o conservatório. 

5. Para além da música, tornou-se conhecido pela sua participação no «Love On Top». Que balanço faz da sua estadia no reality show da TVI? 
Foi uma experiência muito positiva. Foi a primeira vez que me inscrevi em algum programa. Confesso que foi brincadeira e não esperava ser selecionado. Quando soube que ia entrar tive de ponderar muito bem se iria, pois perderia aulas, ensaios e concertos. Por outro lado sabia que seria uma experiência única. Gostei claro, mas sou mais feliz cá fora. A verdade é que trouxe bastantes frutos pela minha participação, visto que ganhei muitos fãs para as minhas músicas.

6. Considera-se sensato e sábio. Acha que estas qualidades não o mantiveram na Mansão do Amor?
Gosto imenso de aprender, ler, pensar, daí a minha afirmação. Se eu tivesse entrado para jogar ou ganhar, claro que a minha atitude teria sido muito diferente, mas para isso teria de “descer” a um nível que não faz parte da minha pessoa. Em vez disso fui para lá com o espírito de me divertir e manter-me sempre fiel a mim mesmo. 

7. Como avalia o estado atual do «Love On Top»?
Tenho estado demasiado ocupado e não tenho visto, apesar de me irem contando algumas coisas. Sei que já houve mais intrigas assim como relações amorosas. No ambiente em que se lá vive, é natural que puxe pelo melhor e pelo pior lado das pessoas, visto que é tudo muito mais intenso.

8. Continua à espera da sua Top Girl?
Provavelmente ainda não me cruzei com a "minha" Top Girl.

Fotografia: João Relego

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