Entrevista: Zé Manel (Darko)

Zé Manel (Darko) recorda a sua carreira na música e fala da sua participação no programa da TVI «A Tua Cara Não Me É Estranha 4», que termina esta noite. Hoje é o protagonista desta entrevista no SobreTudo.

1. Quem é o Zé Manel (Darko)?
Um jovem em constante crescimento e aprendizagem, que tenta não se levar demasiado a sério e aproveitar a vida consoante a sua verdade.

2. Como nasceu a sua paixão pela música?
De forma natural e imperceptível. Consta que aos seis já cantarolava e tentava descobrir notas no piano lá de casa. Não foi nada racionalizado ou premeditado. Aconteceu e desse feliz acaso houve a sensatez de investir bastante tempo e trabalho.

3. É cantor profissional desde os doze anos de idade. Que recordações guarda do seu início de carreira?
As melhores, embora com a noção de que foram tempos vividos com a inconsciência inerente à idade. Foram experiências profundamente avassaladoras que de certo viveria de forma mais plena nos dias de hoje. Certamente que fazem parte de uma fase profundamente didática que me conduziu onde estou hoje.

4. Posteriormente, integra a banda Fingertips, onde conquista o estrelato e assumiu que já sofreu por causa disso. Como se lida com o assédio dos fãs?
Eu tento lidar com naturalidade, visto que sou apenas um ser humano igual aos que tantas vezes me seguem como consequência do reconhecimento que o meu trabalho me possa trazer e do qual estou profundamente grato, com a diferença de ter uma profissão que lhes suscita maior interesse. Tento sempre que as pessoas percebam que a minha reacção a qualquer atitude da sua parte será sempre semelhante à que qualquer uma delas teria na minha situação. E tu, como reagirias se um desconhecido aos gritos de agarrasse a chorar e te pedisse o número de telefone?

5. O que levou à sua rutura com a banda Fingertips?
Frustração, cansaço, falta de identificação com as diretrizes do projeto e uma maior necessidade de levar a minha vida profissional com verdade e a um ritmo que me faça feliz.

6. Em 2010 lançou o seu romance de estreia, intitulado «Inquietude» e, no ano seguinte, participa na curta-metragem «Amar Demais». A escrita e a representação também são as suas paixões?
Eu gosto de arte em geral e como ser humano procuro instruir-me e embarcar em experiências que me completem e realizem. Sou um músico profissional que gosta de brincar às outras coisas. Felizmente, creio que há lugar para tudo e seríamos imbecis se não aproveitássemos as oportunidades que a vida nos dá de crescermos e experienciarmos tudo o que nos possa suscitar interesse e evolução.

7. Mais recentemente, é um dos concorrentes do «A Tua Cara Não Me é Estranha 4», da TVI. Fale-nos sobre este desafio de imitar ídolos da música nacional e internacional.
É só uma loucura, da qual terei maior noção quando tudo isto terminar. É cansativo, desafiante, mas muito enriquecedor em termos humanos. Levo dali gente muito bonita e especial para a minha vida.

Fotografia: Teresa Queirós/Agradecimentos: Ricardo Andrez

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