Empresa de Cristina Ferreira com bens e contas penhorados
O Correio da Manhã desta terça-feira, 19 de novembro, revela que o Tribunal de Sintra decidiu penhorar os bens e as contas bancárias da Amor Ponto Lda. (antiga Cristina Ferreira, Lda.), sociedade detida por Cristina Ferreira e pelo pai, António.
Em causa está o facto de a empresa ter sido condenada, em junho passado, a pagar mais de 3,3 milhões de euros de indemnização à SIC por causa da rescisão unilateral de contrato, por parte da apresentadora, no verão de 2020.
Recentemente, surgiram informações de que Cristina Ferreira, de 47 anos, descapitalizou nos últimos anos a empresa e a estação de Paço de Arcos sentiu necessidade de se precaver no caso da comunicadora perder o recurso.
Caso a decisão da primeira instância se confirme, aos 3,3 milhões de euros somam-se já 1,4 milhões de euros em juros, num total de 4,7 milhões, uma vez que a 'patroa' da TVI não fez qualquer pedido de suspensão da decisão nem apresentou caução.
Em comunicado, publicado no Instagram, Cristina Ferreira reagiu: «Em minha defesa e de quantos trabalham comigo, continuarei a assumir todas as responsabilidades com honestidade, como sempre fiz, e pela minha própria voz. O processo é do domínio da Justiça e apenas pela Justiça deverá ser julgado. Não contribuirei de forma alguma para precipitar ou alimentar um julgamento público que, para mim, é privado», começou por escrever.
«Já não está em causa a minha saída da SIC, uma decisão consciente sobre a minha carreira e sobre a minha vida. Está em causa o meu carácter e nunca me poderão acusar de faltar aos meus compromissos. Sobre as últimas notícias, importa apenas esclarecer que foi a SIC que executou a sentença de 1ª instância, apesar de a mesma ainda estar pendente de recurso e, por isso, poder vir a ser revertida. Trata-se de uma iniciativa da SIC, apenas desta e não do tribunal, dirigida à sociedade Amor Ponto», acrescentou.
«A Amor Ponto irá usar o mecanismo legal que lhe permite suspender esta iniciativa da SIC, enquanto se aguarda serenamente pela decisão que vier a incidir sobre o recurso interposto», rematou.
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