Entrevista: Ana Margarida

Ana Margarida, dançarina por afinidade, não quer seguir dança. Hoje é a protagonista desta entrevista no SobreTudo.

1. Quem é a Ana Margarida?
Perguntas difíceis. Nunca pensei nisso, mas vamos lá... Atualmente é uma adolescente de 17 anos a viver a vida, a arriscar, a enfrentar os desafios que a vida lhe põem à frente, a tentar alcançar a meta dos seus objetivos. Amada, respeitada, pelo namorado, amigos e familia, vai vivendo com eles um dia de cada vez e desfrutando desta enorme montanha russa que é a vida. Resumidamente é isso. No fim de contas, sou uma miúda feliz e posso dizer que a criança de ontem tem orgulho da mulher de hoje.

2. Como nasceu a sua paixão pela dança?
A paixão pela dança é algo que já vinha dentro de mim quando nasci. Desde sempre que a dança é parte de mim, não houve um momento certo para esse gosto florescer, faz parte da minha identidade.

3. Começou a dançar folclore. O que a fascinou neste tipo de dança?
Não foi bem pela dança. Foi mais pelo convívio que havia quando íamos dançar a outras terras.  O convívio e o facto de que ao ires visitar outros locais conheces a cultural e história desses sítios.

4. Atualmente dança que tipos de ritmos afrolatinos?
Salsa, kizomba, bachata, som cubano, merengue, cha cha cha, semba.

5. A dança tem tido cada vez mais presença na televisão. Caso fosse convidada para ser bailarina de um concurso como, por exemplo, o «Dança com as Estrelas», da TVI, qual seria a sua reação?
Ficaria muito grata e imensamente feliz! Seria uma honra, um grande privilégio. O concretizar de um sonho! É um programa que eu sigo, não perco um episódio! Ainda por cima tendo lá uma grande referência para mim, o Cifrão. Mas esse programa está muito atras de outro programa/concurso que é o «Achas que sabes dançar?» (em inglês, «So you think you can dance?»). Infelizmente, em Portugal, já não é exibido há cerca de dois anos. Aí sim mostra-se a verdadeira dança. Mas não havendo cá, vejo na net, porque esse programa/concurso é também feito no estrangeiro.

6. No entanto, a Ana Margarida não pretende seguir dança. Qual é o seu futuro?
Sim, é verdade. Não quero seguir dança porque ser bailarino profissional é uma profissão que hoje em dia não tem saída no mercado de trabalho e além disso é também uma profissao que exige grande esforço fisico. É quase como ser futebolista aos 30/35 anos, está acabado e uma lesão grave pode ser o fim de uma carreira. Que se faz depois disso? Mas eu tenho outra paixão: a psicologia. Nunca gostei muito de ciência, tentei sempre ver as coisas de outro prisma, daí o gosto pela psicologia. Mais precisamente a psicologia criminal, porque me pergunto muitas vezes, quando vejo notícias de homicídios, suicídios, etc, o que levou as pessoas a fazerem aquilo? O que lhes passou pela cabeça? Muitas vezes a resposta está na psicologia.

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