Nuno Markl e Manuel Luís Goucha em guerra com Maria Vieira

Maria Vieira volta a estar no centro das atenções devido às suas publicações polémicas nas redes sociais. A atriz soma inimigos públicos e os mais recentes são Nuno Markl e Manuel Luís Goucha.
Na última semana de julho, Pedro Ribeiro, Vasco Palmeirim e Nuno Markl foram fotografados a fazer o seu programa na Rádio Comercial com vestimentas e acessórios alusivos ao filme «Barbie». «Reparem nestas três criaturas: três patetas alegres, três esquerdistas-caviar, três engraxadores do sistema, que vivem à pala dos contribuintes e que, apesar de supostamente serem heterossexuais, conseguem ser mais 'alegres' do que muitos daqueles que gostam de atracar de popa. Taditos...», escreveu Maria Vieira no Twitter.
Nuno Markl não ficou indiferente: «Outro dia dei por mim a refletir quando teria sido a última vez que vi Maria Vieira normal. Por normal, que não se entenda nenhum juízo político: conheço gente de esquerda esquisita e gente de direita normal, o que, infelizmente, não é o caso de Maria Vieira. E lembrei-me: foi na antestreia do remake de A Canção de Lisboa, onde ambos participámos. Ela - com muita piada, há que dizer - numa personagem secundária, eu num cameo a fazer de mim mesmo. A produção organizou um jantar para o elenco no restaurante do Hotel Tivoli ao qual fui com o meu filho Pedro, na altura com 7 anos. Ficámos sentados ao pé dela e ela foi - como sempre, até aí - encantadora, calorosa, super doce com o Pedro, a quem eu apresentei a Maria como sendo uma das senhoras mais engraçadas que eu conhecia. E era. Nunca fomos amigos, mas escrevi algumas coisas que ela interpretou e dava-me gozo escrever a pensar no efeito que determinadas frases e palavras teriam na sua muito particular "delivery" (o meu sketch favorito será sempre aquele, para um programa do Herman, em que a pus a fazer de mulher-a-dias de Ming, o Impiedoso e ela diz frases tais como "é então que escorrrrrrrego no sangue do Dr. Zarkov…")», recordou no Instagram.
«A sensação que tenho é que, para aí umas semanas depois da antestreia, ela transformou-se nesta estranha bola incandescente de ódio, intolerância, homofobia, xenofobia, confundindo ataques pessoais com opinião política e atribuindo a uma presumível perseguição política o facto de ninguém querer trabalhar com ela atualmente, sem perceber que é impossível trabalhar com alguém que, do nada, ataca colegas, ex-amigos, profissionais da sua área. "Ela bloqueou-me", dizia-me há uns tempos, num encolher de ombros, o Júlio Isidro, a quem a Maria tanto deve. Ou então não deve nada, já que, infelizmente, nada ficou do que foi construído. Nunca foi uma actriz versátil, mas era a maior a fazer de Maria Vieira, papel que, infelizmente, já não sabe fazer. Dirá ela que foi porque viu a luz e passou a dizer o que pensa. Bom para ela», acrescentou.
«Há quem me diga: mas porque lhe dás importância? Bem, porque não é um hater anónimo. Em tempos, esta pessoa foi a Maria Vieira: uma das senhoras mais engraçadas que eu conhecia», rematou o radialista e humorista.


No mesmo dia (26 de julho), Manuel Luís Goucha reagiu à acusação de que ele e Cristina Ferreira «passam a vida a promover a homossexualidade e a transexualidade na porcaria da pantalha e a fazer trocadilhos deprimentes e ordinários sobre sexo». «Pronto Maria desta vez levas resposta, sempre te dou algum palco para, em parte, compensar o que, irremediavelmente, perdeste por culpa própria. Nunca te fizeste rogada sempre que foste convidada para os nossos programas, para falar dos teus espectáculos ou dos livros de viagens (dava jeito, claro) e sempre te mostraste gentil e agradável. Agora é o que se vê, no afã de disparar raivosamente em todos os sentidos, não venhas a ser esquecida muito antes de te reduzires a pó, também levo por tabela, mesmo que à conta de grosseiras inverdades», começou por escrever.
«Não Maria, não promovo a homossexualidade ou a transexualidade (curiosamente a comunidade LGBT quase que acha de mim o oposto) promovo a inclusão contra a discriminação, promovo a solidariedade contra a cultura do descarte...», garantiu. «Que pena que a atriz de algum talento (não ofendamos as grandes atrizes) de jeito simpático e brincalhão tenha dado lugar a uma pessoa refém de quem lhe escreve os arrazoados (quem a conhece ou a tenha entrevistado sabe bem das suas limitações vocabulares) infetada pelo ódio e pela invídia (vai ao dicionário Maria). Que pena Maria saber-te agora feia, azeda e a acabar seca que nem uma passa uva. Ao menos esta come-se», lamentou o apresentador da TVI.

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