Entrevista: Miguel Taborda

O ator Miguel Taborda recorda a sua estreia em televisão e fala dos seus atuais e próximos projetos e da sua paixão pela representação. Hoje é o protagonista desta entrevista no SobreTudo.

1. Quem é o Miguel Taborda?
O Miguel é um jovem de 20 anos, como todos os outros. É extrovertido, é lutador, é persistente, tem sonhos, tem objetivos e faz tudo para os alcançar. Gosta de viajar, gosta de comer, gosta de sol, música, teatro, equitação e golfe. Sou de opinião que a felicidade está nas pequenas coisas da vida. Gosto de ter a casa cheia com um bom grupo, com boa música, com bom ambiente. Acho que a família e os amigos são o nosso bem mais precioso, e é nossa obrigação cuidar deles e preservá-los.

2. Como nasceu a sua paixão pela representação?
A representação foi algo que me aliciou desde muito pequenino, também talvez por intermédio do meu irmão também estar na área, confesso. Desde que me lembro da minha existência que acompanhava todo o trabalho dele e sonhava com um dia poder fazer o mesmo. A partir daí, quando ganhei idade e a estrutura psicológica para saber e decidir concretamente o que queria seguir, rumei à Escola Profissional de Teatro de Cascais e segui o sonho.

3. A sua estreia televisiva aconteceu na telenovela «Santa Bárbara», da TVI. Que balanço faz deste projeto e que memórias guarda?
O balanço não podia deixar de ser positivo. «Santa Bárbara» foi o meu primeiro projeto, e não podia ter sido melhor. Cresci muito, não só a nível profissional (com a sorte que tive com o núcleo de actores que acompanhei), mas também a nível pessoal e humano. Guardo muitas saudades, este projecto vai ter sempre um lugar muito especial no meu coração.

4. Seguiu-se a sua estreia no cinema com o filme «A Mãe é que Sabe». Para si, quais são as principais diferenças entre a televisão e o cinema?
Ainda que tenha sido uma participação pequena, foi uma experiência muito agradável. O cinema tem outro cuidado, o ritmo de gravações é mais lento e isso acaba por dar outra atenção aquilo que fazemos, e permite-nos a nós e aos realizadores aperfeiçoar tudo até estar “no ponto”. No fundo existe mais tempo, e com mais tempo as coisas têm tendência a sair melhor.

5. O seu mais recente projeto é uma participação na série «Inspetor Max». O que pode revelar sobre esta nova personagem?
O Afonso é um rapaz universitário, no primeiro ano... portanto, um caloiro. E como a maioria dos caloiros  ele participa nas praxes. É um episódio que trata o que infelizmente tem acontecido todos os anos, que são os acidentes nas praxes universitárias... penso que é um tema bastante atual e que pode servir para chamar a atenção dos jovens para os cuidados a ter, e a consciência dos limites nas praxes.

6. Pretende manter-se na TVI ou já recebeu algum convite da concorrência?
Naturalmente que é do meu interesse manifestar inteira disponibilidade para todos os projetos que a TVI entenda convidar-me, sem prejuízo de estar recetivo a outros projetos que surjam.

7. O Miguel também tem protagonizado algumas campanhas publicitárias. O mercado publicitário é aliciante?
Todo o trabalho é aliciante, e nos dias que correm (principalmente nesta profissão), tê-lo nem sempre é tão simples. Quanto a essa vertente da publicidade, em breve haverão novidades.

8. Quais são as suas perspetivas para o seu futuro profissional?
A minha preocupação maior é investir na minha valorização como profissional, nas múltiplas áreas em que um actor atua: ficção, teatro e publicidade. Tenho muitos sonhos, ambições e uma paixão enorme por aquilo que faço. Sou trabalhador, dedicado, e muito teimoso. Com o apoio da minha agência True Sparkle, espero chegar a bom porto e manter-me por cá o tempo que me quiserem. Quero representar a vida toda, não tenho um plano B.

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