Luciana Abreu fala sobre as polémicas que envolvem o seu nome

Luciana Abreu esteve esta manhã no programa de Cristina Ferreira no âmbito da rubrica 'Figura Mistério' e quebrou o silêncio sobre os assuntos da sua vida pessoal que têm feito correr tinta na imprensa nacional. A atriz e cantora leu um extenso comunicado para «limpar» a sua dignidade.
«Aos 14 anos tive de fugir de casa. Foi nessa idade que ganhei coragem de dizer 'basta'. Basta à violação à minha integridade física e basta à violência doméstica. Familiarizei-me desde muito cedo com os cintos lá de casa e com os paus do quintal. Em criança, assisti a muita pornografia», começou por dizer.
A eterna Floribella acusou o pai, Luís Sodré Costa Real, de «sede de protagonismo» e de tentar extorquir-lhe 40 mil euros através das queixas-cível e crime contra si: «Eu pergunto: será que ele sabe que eu tenho quatro filhas? Ou será que ele sabe que tem quatro netas?».
«Aos 14 anos ganhei um concurso chamado Cantigas da Rua. O prémio foi um carro que vendi a tempo evitando que o meu progenitor não se apoderasse dele e confrontei a minha progenitora quando lhe disse que me ia embora e perguntei-lhe 'Vens comigo ou ficas, mamã?'. Na altura, eu desconhecia o porquê do terror que eu vivia», prosseguiu.
Mais tarde, Luciana descobriu que a sua própria mãe, Ludovina, lhe tinha retirado dinheiro sem o seu conhecimento e que as suas irmãs eram «filhas de pais diferentes». «Fui obrigada a desistir dos estudos e a abraçar três empregos para assumir certas despesas de casa e a sustentar a minha meia-irmã mais nova para poder ajudar e, assim, ter a minha progenitora mais presente na nossa vida», contou.
«Pois, tinha-me sido dito que ela trabalhava de dia e de noite na Santa Casa da Misericórdia e eu sentia-me na obrigação, como boa filha, de contribuir e ajudar nas despesas da família, como vocês sabem que eu sempre fiz. Perdi a minha adolescência, não vivi, não me diverti para descobrir mais tarde que a minha progenitora, juntamente com uma sócia, afinal, à noite, tinham uma casa de massagens e dispenso-me de comentar mais esta casa», revelou.
A estrela da SIC também falou sobre Luísa Abreu: «sempre dei à minha meia-irmã mais nova as oportunidades que não tive, como se de uma filha minha se tratasse. Tinha com ela discussões diárias que acabavam em violência doméstica, física, verbal, às quais as minhas queridas filhas mais velhas começaram a assistir, devido ao facto de eu não compactuar com o estilo de vida noturno que a minha irmã mais nova levava e a nossa progenitora encobria e encorajava, fazendo ouvidos moucos».
«Como devem calcular as minhas filhas sempre foram, são e serão o centro do meu universo. E como devem calcular também não era esse o exemplo que eu lhes iria dar, muito menos a mesma infância que tive. Fui obrigada, apesar da chantagem psicológica e monetária que fizeram comigo, a convidar a minha irmã e mãe a saírem da minha casa. Até hoje nunca tentaram estar com as sobrinhas e netas, apenas uma única vez tendo sido combinada uma visita a um parque em Cascais que, por coincidência, nessa mesma semana, mostraram-me uma revista que publicava uma reportagem com fotografias feitas por um paparazzi precisamente naquele dia, àquela hora e naquele local».
Por fim, Luciana Abreu falou sobre o «assunto Yannick Djaló»: «Vou saltar a parte em que ele abandonou a casa, abandonou as filhas, foi para Miami com amigos, a parte em que ele compra um Porsche Panamera vendendo o meu carro para o qual eu tinha contraído um crédito, um BMW X6, acrescentando 10 mil euros em dinheiro. (...) Vou saltar também a parte em que as acompanhantes de luxo também me ligavam, semanas após semanas, a exigir o dinheiro que o Yannick não pagava nas festas que fazia, e abstenho-me de comentar o que acontecia nessas festas, porque vocês devem calcular, devem imaginar. E por ter tomado conhecimento desses factos a reação do Yannick teve como consequência eu ter de pedir assistência a um hospital, fazer uma queixa de violência doméstica que, pelo amor que eu lhe tinha, mais tarde acabei por desistir, mas está registada».
Lucy desmentiu ter proibido o futebolista de ver Lyonce e Lyannii: «não pode querer ver as filhas com jornalistas e paparazzis das revistas a acompanhá-lo, não pode importunar o período escolar, nem o descanso a que as filhas têm direito». «Em tempos autorizei que as visitasse na escola, mas fui obrigada, até por própria insistência das próprias pessoas da escola, da direção, que não o deveria fazer face ao comportamento que ele estava a ter», contou.
«Diz que me deu muito dinheiro em casados. Bom, essa é a parte que terá mesmo de provar à justiça, primeiro de onde vem esse dinheiro e depois em que conta é que entrou, porque na minha conta só constam as poucas pensões de alimentos que ele cumpriu (...) Entrei com um processo em tribunal contra o Yannick, para alteração do poder paternal, pois o Yannick vai ser obrigado a visitá-las e a respeitá-las ou eu não me chame Luciana Abreu», disse ainda.
«Para terminar, em relação ao Correio da Manhã, diretamente para o João Bénard Garcia, que é uma pessoa sem valores morais, porque aquilo que escreve é com uma alavanca de ignorância e maldade, ele vai responder tanto na polícia por agressão verbal e escrita, como vai responder também em tribunal porque ele vai dizer que aquilo que escreveu e noticiou a meu respeito como gémea da Gretchen, minha querida amiga que é tão, mas tão respeitada no Brasil (...) E só mais uma coisa, não autorizo mais nenhuma matéria ou entrevista sobre aquilo que eu acabei de dizer», concluiu.

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