Maria Vieira regressa ao Facebook após novo bloqueio

Na passada quarta-feira, dia 26 de junho, Maria Vieira publicou um longo texto no Facebook, marcando o seu regresso à rede social depois de ter sido novamente bloqueada por um mês.
E eis-me (passados 30 dias de bloqueio impostos pelo sistema de censura do Facebook) de regresso a esta rede-social que se afirma, pelas suas características cada vez mais intolerantes e totalitárias, como uma espécie de «Lápis Vermelho» de contornos globalistas e politicamente-correctos que cerceia e limita a liberdade de expressão dos seus utilizadores segundo os seus próprios interesses e opiniões. Este bloqueio surgiu na sequência de um texto em que eu critiquei a esmagadora, lamentável e inacreditável abstenção dos portugueses (cerca de 70% da população) nas Eleições Europeias que tiveram lugar no passado dia 26 de Maio, texto esse que, posteriormente, haveria de ser amplamente reproduzido em vários órgãos de comunicação social e sujeito, em muitos casos, a edições descontextualizadas e quase sempre com os enviesados títulos do costume, de forma a fazer-me passar por uma figura que deve ser obrigatoriamente ostracizada e marginalizada pelos seus próprios conterrâneos. E é essa intolerância, essa censura e esse totalitarismo que caracteriza cada vez mais estes negros tempos em que vivemos, que me levou a ilustrar o texto que marca o meu regresso a esta plataforma com uma foto onde exibo o premonitório e brilhante romance de George Orwell, publicado em 1949, cuja leitura nos transporta para muito daquilo que estamos vivendo actualmente. Com este livro, Orwell previu de facto o futuro e a única coisa em que ele errou foi na data que serve de título ao livro, que seria mais fidedigno caso o escritor o tivesse intitulado "2019"!
Já em relação ao texto pelo qual fui censurada e bloqueada neste espaço, faço questão de reiterar tudo aquilo que escrevi e mais acrescento: um povo que se abstém de participar e de decidir democraticamente o seu futuro e o dos seus descendentes, um povo inerte e acomodado que entrega a sua vida nas mãos de políticos mentirosos, incompetentes e corruptos, esse povo, reafirmo agora, apenas demonstra a sua ignorância e a lamentável falta de inteligência e de auto-estima que o caracteriza e que o mantém na cauda da Europa e à beira do abismo económico que pela quarta vez na nossa história nos está aí, mais uma vez, a bater à porta!
Escrevo assim porque amo o meu país, porque sou patriota e nacionalista e porque, mais do que fazer elogios parolos e do que celebrar nomeações insignificantes, Portugal necessita de portugueses que apontem o dedo e que toquem nas feridas que precisam de ser definitivamente saradas.
A luta continua. Salvo seja...

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