'A Pipoca Mais Doce' critica reportagem da SIC: «altamente julgadora e imparcial»


A propósito do prémio que recebeu pela quarta vez da revista Executiva, que reconhece as mulheres mais influentes do país, Ana Garcia Martins recuou «umas semanas» quando «a SIC passou uma reportagem sobre influencers na qual eu aceitei participar, tal como a Fernanda Velez ou a Mariana Seara Cardoso».
«Venderam-me uma coisa, acabou por ser outra (altamente julgadora e parcial), mas vivendo e aprendendo. Uma das frases que me ficou a ressoar nos ouvidos (pela maldadezinha e preconceito implícitos) era qualquer coisa "quase a chegar aos 40, estas influenciadoras começam a ser ultrapassadas pela nova geração de vloggers". Fofo, não é? Nem consigo perceber bem a ideia (ultrapassadas? Em quê? Por quem? E os 40 são o fim da linha?), mas sinto que os 39 são a idade que mais bem me assenta. E aquela em que estou verdadeiramente segura de quem sou e do que quero. É a chamada idade do "ai, filhos, deslarguem-me que já não estou cá para merdas"», escreveu no Instagram.
'A Pipoca Mais Doce' acrescentou que «as oportunidades estão muito mais distribuídas, porque também somos muitas mais do que quando comecei, mas trabalho é coisa que não me falta». «Não me sinto ultrapassada porque também nunca vi isto como uma competição. Vou só fazendo o meu caminho (...) As coisas incríveis que acontecem "quase a chegar aos 40"...», rematou.

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Há umas semanas, a SIC passou uma reportagem sobre influencers na qual eu aceitei participar, tal como a Fernanda Velez ou a Mariana Seara Cardoso. Venderam-me uma coisa, acabou por ser outra (altamente julgadora e parcial), mas vivendo e aprendendo. Uma das frases que me ficou a ressoar nos ouvidos (pela maldadezinha e preconceito implícitos) era qualquer coisa “quase a chegar aos 40, estas influenciadoras começam a ser ultrapassadas pela nova geração de vloggers”. Fofo, não é? Nem consigo perceber bem a ideia (ultrapassadas? Em quê? Por quem? E os 40 são o fim da linha?), mas sinto que os 39 são a idade que mais bem me assenta. E aquela em que estou verdadeiramente segura de quem sou e do que quero. É a chamada idade do “ai, filhos, deslarguem-me que já não estou cá para merdas”. Quanto ao resto...também não me posso queixar. Claro que as oportunidades estão muito mais distribuídas, porque também somos muitas mais do que quando comecei, mas trabalho é coisa que não me falta. Não me sinto ultrapassada porque também nunca vi isto como uma competição. Vou só fazendo o meu caminho. Hoje recebi, pelo quarto ano, o prémio da revista Executiva que reconhece as mulheres mais influentes do país e que eu muito agradeço. As coisas incríveis que acontecem “quase a chegar aos 40”...

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