Ângelo Rodrigues conta toda a verdade em documentário

Um ano depois de ter ficado entre a vida e a morte devido a uma infeção generalizada provocada por injeções de testosterona, Ângelo Rodrigues abriu o coração num documentário protagonizado por si e exibido este domingo, dia 13 de setembro, na SIC.
O ator explicou o início do declínio: «Na altura eu estava a morar no Rio de Janeiro e sentia que as expetativas que eu tinha em relação à minha carreira não estavam exatamente como eu pensava. O ponto da carreira onde estava, não estava ainda onde eu queria. Isso gerou alguns períodos de desanimo, sentimentos de desalento, períodos de apatia alguns pensamentos depressivos, depois falta de concentração para fazer quase tudo. No fundo, era uma angústia existencial e com isto eu senti que precisava de ajuda. Até que houve um dia que emocionalmente desabei».
O ex-namorado de Iva Domingues admitiu que «podia ter procurado a psicanálise, a psiquiatria, procurei a endocrinologia e foi aí que me falaram do tratamento da reposição hormonal». Foi aí que foram injetados esteróides na sua perna. Posteriormente, exames médicos afirmavam que tinha uma «descompensação no sistema endócrino».
Seguiram-se os tratamentos com injeções intramusculares, feitas inicialmente numa clínica especializada. O pior veio quando voltou para Portugal e, de forma irresponsável, continuou o tratamento e ele próprio injetava-se sozinho em casa: «O mau manuseamento do material, que eu fiz em casa, foi o que acabou por escalar depois vertiginosamente na minha condição física. Não o deveria te feito não sendo profissional e sendo um amador. Foi de uma ignorância atroz».
Ângelo Rodrigues esclareceu os rumores e comentários de que foi alvo: «Não teve a ver com a validade (...) Claro que me magoou e continua a magoar a conotação apenas à obsessão física». «Eu sou vítima de um monstro que eu próprio criei, mas vamos lá aprofundar isto e falar sobre saúde mental. Porque eu acho que andamos muito distraídos», acrescentou.

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