António Costa chama «cobardes» a médicos
Um vídeo de apenas sete segundos e amplamente divulgado nas redes sociais colocou António Costa 'debaixo de fogo'. «É que o presidente da ARS mandou para lá os médicos fazerem o que lhes competia. E os gajos, cobardes, não fizeram», pode ouvir-se o primeiro-ministro a dizer aos jornalistas do Expresso, referindo-se ao surto num lar de idosos em Reguengos de Monsaraz, onde morreram 18 utentes vítimas da Covid-19.
A conversa que decorreu à margem da entrevista realizada pelo jornal e publicada no sábado passado (22). Em comunicado, a direção do Expresso «repudia absolutamente esta divulgação, pela qual não tem responsabilidade» e iniciou «de imediato, os procedimentos internos e externos para apurar o que aconteceu e os responsáveis pelo sucedido». Posteriormente, o semanário - do grupo Impresa (dono da SIC) - assumiu as culpas.
«No final da tarde de sexta-feira o Expresso enviou para duas televisões os sons da entrevista, incluindo algumas dessas imagens, conhecidos como "planos de corte" (que são imagens que ajudam as televisões a enquadrar com outras imagens as peças sobre a entrevista). Esses planos de corte incluíam a imagem e áudio de sete segundos que resultaram na polémica conhecida. Esse envio é um erro da responsabilidade do Expresso, que assumimos por inteiro».
«Assim que se apercebeu que esse vídeo foi enviado, o Expresso pediu às duas televisões que não o usassem e que o apagassem do arquivo. A razão é simples: tratava-se de uma conversa confidencial entre uma fonte e os jornalistas, que são parte integrante do trabalho dos órgãos de comunicação social. A preservação destas regras é crucial quer para a manutenção da confiança entre as partes, quer para um eficaz apuramento factual da verdade dos factos – fator cada vez mais determinante nas democracias. Como diz o nosso Código Deontológico, "o jornalista não deve revelar, mesmo em juízo, as suas fontes confidenciais de informação, nem desrespeitar os compromissos assumidos, exceto se usarem para canalizar informações falsas". Estas regras aplicam-se, naturalmente, a qualquer fonte de informação do jornal», acrescentou.
Para tentar redimir-se, o Expresso vai pedir às redes sociais Facebook e Twitter e também à plataforma YouTube para eliminarem o vídeo polémico de António Costa «por violar os direitos de propriedade».
A conversa que decorreu à margem da entrevista realizada pelo jornal e publicada no sábado passado (22). Em comunicado, a direção do Expresso «repudia absolutamente esta divulgação, pela qual não tem responsabilidade» e iniciou «de imediato, os procedimentos internos e externos para apurar o que aconteceu e os responsáveis pelo sucedido». Posteriormente, o semanário - do grupo Impresa (dono da SIC) - assumiu as culpas.
«No final da tarde de sexta-feira o Expresso enviou para duas televisões os sons da entrevista, incluindo algumas dessas imagens, conhecidos como "planos de corte" (que são imagens que ajudam as televisões a enquadrar com outras imagens as peças sobre a entrevista). Esses planos de corte incluíam a imagem e áudio de sete segundos que resultaram na polémica conhecida. Esse envio é um erro da responsabilidade do Expresso, que assumimos por inteiro».
«Assim que se apercebeu que esse vídeo foi enviado, o Expresso pediu às duas televisões que não o usassem e que o apagassem do arquivo. A razão é simples: tratava-se de uma conversa confidencial entre uma fonte e os jornalistas, que são parte integrante do trabalho dos órgãos de comunicação social. A preservação destas regras é crucial quer para a manutenção da confiança entre as partes, quer para um eficaz apuramento factual da verdade dos factos – fator cada vez mais determinante nas democracias. Como diz o nosso Código Deontológico, "o jornalista não deve revelar, mesmo em juízo, as suas fontes confidenciais de informação, nem desrespeitar os compromissos assumidos, exceto se usarem para canalizar informações falsas". Estas regras aplicam-se, naturalmente, a qualquer fonte de informação do jornal», acrescentou.
Para tentar redimir-se, o Expresso vai pedir às redes sociais Facebook e Twitter e também à plataforma YouTube para eliminarem o vídeo polémico de António Costa «por violar os direitos de propriedade».
A Federação Nacional dos Médicos mostrou-se «surpreendida» com as frases «chocantes e totalmente inapropriadas» de António Costa e «exige que o Primeiro-Ministro se retrate das declarações insultuosas que proferiu e que o Presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo, a Diretora-Geral
da Saúde e as Ministras da Saúde e do Trabalho, Solidariedade e
Segurança Social assumam as suas responsabilidades no caso de Reguengos
de Monsaraz».
Pela 1º vez concordo com o PM. Alguns medicos são mesmo uns cobardes.
ResponderEliminarhttps://www.facebook.com/joao.caria.3/posts/3523273781038136