Luís Borges chora a morte da mãe adotiva

Maria do Céu Semedo, mãe adotiva de Luís Borges, faleceu na passada terça-feira, dia 9 de julho, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, vítima de doença prolongada. O modelo e apresentador está de luto e publicou uma homenagem nas redes sociais:
Mãe, hoje despeço-me de ti com o coração super apertado. Partiu um pedaço de mim, tu partiste e sei que nunca mais te vou ter ao meu lado. Vou quebrar, mas só um bocadinho, porque tu me ensinaste-me a carregar o mundo às costas sozinho e a lutar pelo que queria. Sai de casa aos 19 anos num ato de rebeldia para te provar que os sonhos têm asas e que eu podia voar. Hoje foste tu que voaste para longe de mim! O cancro levou-te e foi rápido demais e eu achava que estava preparado mas não estava. Tínhamos as nossas diferenças mas é a ti que agradeço por tudo o que fizeste por mim e no homem que hoje eu sou .Deste o teu melhor e eu fico feliz por isso! Adorava tratar de ti, de te pintar o cabelo daquele loiro que tu tanto adoravas e dizer o que te ficava bem na hora de te vestires. Odiava o risco preto que usavas nos olhos porque parecia que estavas sempre borrada, hoje quis que fosses igual ao que sempre usaste e fiz questão de te vestir com uma das cores que mais amavas. Nestes últimos dias estavas a sofrer muito e eu fazia-me de forte cada vez que te ia ver. O meu coração dói, dói muito, mas quero que saibas que vais viver para sempre dentro dele. Estás junto da avó que é a minha estrela e agora passaram a ser duas. Não deixes de brilhar quando te pedir ajuda, e agora vais poder ver aí de cima o porquê de nem sempre conseguir te dizer o que se passava na minha vida. Vou cuidar do Pai, não te preocupes... eu só quero que descanses em Paz como mereces. Amo-te para sempre e desculpa todos os momentos em que te fiz chorar. Um beijo do teu filho Luís.
Em entrevista ao programa «Alta Definição», exibida há três anos na SIC, o ex-marido de Eduardo Beauté contou que foi abandonado pela mãe biológica quando tinha apenas dois meses de vida, no quarto de uma pensão. Descobriu que tinha sido adotado aos sete anos «de uma maneira muito brusca»: «Portei-me mal na escola e os meus pais adotivos disseram-me que eu era assim porque era adotado, não tinha nada a ver com eles, era do sangue da minha progenitora», recordou.

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