Serginho quebra o silêncio sobre a sua saída da TVI e alega ter sido vítima de bullying
Afastado da televisão há dois anos, Serginho foi entrevistado por Marta Cardoso no programa online «Maluco Beleza», onde falou abertamente sobre a sua saída da TVI, onde esteve a trabalhar nos últimos anos a «recibos [verdes]». «Eu saio da antena quando entra alguém na TVI, estamos a falar em agosto de 2019, e me diz 'Olá, olha, para já, vou-te tirar da coordenação e depois vou-te tirar da antena'. Era uma pessoa de poder. Chama-se Felipa Garnel. E depois até tratou-me bem quando eu tive a depressão, ligou-me a dizer 'Quero-te ver, gosto muito de ti'», começou por revelar.
«Eu gosto muito pouco que corram comigo e nunca permiti que isso acontecesse. (...) No dia em que me dizem 'vou-te tirar da antena', eu no dia a seguir já não fiz Crónica [Social]», contou, referindo-se à rubrica que tinha no extinto programa «Você na TV!», apresentado por Manuel Luís Goucha e Maria Cerqueira Gomes. «Eu, na altura, até disse à minha ex-coordenadora que é assim: ‘Vocês queriam-me f*d*r, eu fod*-vos primeiro’. Vamos cá ser muito honestos. Mas eu saí da Crónica de consciência tranquila, tinha feito um bom trabalho, que tinha encaminhado aquilo muito bem», revelou Serginho, que esclareceu: «Atenção, isto é tudo era pré-Cristina [Ferreira], para que as pessoas não confundam, nem se sabia sequer que a Cristina ia para a TVI».
Serginho começou a ser vítima de bullying no trabalho e recebeu o apoio de Marta Cardoso: «Tu chegaste-me a dizer: 'Vê lá se queres vir embora e eu empresto-te dinheiro para tu sobreviveres enquanto não arranjares outro trabalho'». Posteriormente, o guionista foi «a uma consulta de psiquiatria» que lhe passa «uma baixa psiquiátrica com caráter de urgência». «Eu, no dia a seguir, vou à entidade para qual eu colaborava a recibos verdes, fui ter com uma diretora para lhe dizer ‘Eu não estou em condições, a médica não quer que eu venha trabalha’. E a resposta: ‘Eu não sei porque é que estás aqui. Eu se fosse a ti ia-me embora’», recordou.
«Portanto, eu saio da TVI em lágrimas, porque estava muito deprimido e porque estava a ser vítima de bullying há sete meses por aquela marreca que não distingue o pé esquerdo do pé direito e, ao mandar um e-mail a dizer ‘ok’, demora 20 minutos a carregar no ‘send’ [‘enviar’]», atirou.
Obrigado a ir para casa por motivos de saúde, Serginho mudou de psiquiatra, a conselho de um amigo que «achava que a recuperação estava a ser demasiado lenta». Foi-lhe diagnosticado uma ciclotímica, um transtorno de humor em que a pessoa experimenta momentos de depressão ou euforia subitamente.
«Não fechei porta alguma. Saí, naturalmente. Despedi-me da minha equipa e disse: ‘Levo-vos no coração’. Ainda hoje, de vez em quando, ligam-me para irmos almoçar. Portanto, não bati em ninguém, ninguém me despediu, ninguém correu comigo, atenção. Saí pelo meu próprio pé, porque precisava de novos desafios», explicou.
«Eu gosto muito pouco que corram comigo e nunca permiti que isso acontecesse. (...) No dia em que me dizem 'vou-te tirar da antena', eu no dia a seguir já não fiz Crónica [Social]», contou, referindo-se à rubrica que tinha no extinto programa «Você na TV!», apresentado por Manuel Luís Goucha e Maria Cerqueira Gomes. «Eu, na altura, até disse à minha ex-coordenadora que é assim: ‘Vocês queriam-me f*d*r, eu fod*-vos primeiro’. Vamos cá ser muito honestos. Mas eu saí da Crónica de consciência tranquila, tinha feito um bom trabalho, que tinha encaminhado aquilo muito bem», revelou Serginho, que esclareceu: «Atenção, isto é tudo era pré-Cristina [Ferreira], para que as pessoas não confundam, nem se sabia sequer que a Cristina ia para a TVI».
Serginho começou a ser vítima de bullying no trabalho e recebeu o apoio de Marta Cardoso: «Tu chegaste-me a dizer: 'Vê lá se queres vir embora e eu empresto-te dinheiro para tu sobreviveres enquanto não arranjares outro trabalho'». Posteriormente, o guionista foi «a uma consulta de psiquiatria» que lhe passa «uma baixa psiquiátrica com caráter de urgência». «Eu, no dia a seguir, vou à entidade para qual eu colaborava a recibos verdes, fui ter com uma diretora para lhe dizer ‘Eu não estou em condições, a médica não quer que eu venha trabalha’. E a resposta: ‘Eu não sei porque é que estás aqui. Eu se fosse a ti ia-me embora’», recordou.
«Portanto, eu saio da TVI em lágrimas, porque estava muito deprimido e porque estava a ser vítima de bullying há sete meses por aquela marreca que não distingue o pé esquerdo do pé direito e, ao mandar um e-mail a dizer ‘ok’, demora 20 minutos a carregar no ‘send’ [‘enviar’]», atirou.
Obrigado a ir para casa por motivos de saúde, Serginho mudou de psiquiatra, a conselho de um amigo que «achava que a recuperação estava a ser demasiado lenta». Foi-lhe diagnosticado uma ciclotímica, um transtorno de humor em que a pessoa experimenta momentos de depressão ou euforia subitamente.
«Não fechei porta alguma. Saí, naturalmente. Despedi-me da minha equipa e disse: ‘Levo-vos no coração’. Ainda hoje, de vez em quando, ligam-me para irmos almoçar. Portanto, não bati em ninguém, ninguém me despediu, ninguém correu comigo, atenção. Saí pelo meu próprio pé, porque precisava de novos desafios», explicou.
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