Leandro defende-se das críticas: «Todos temos o direito de errar na vida»
Considerado o concorrente mais polémico e odiado do «Big Brother Famosos», Leandro foi expulso do reality show da TVI na gala do passado dia 16 de janeiro, com 87% da votação. O cantor e compositor tem sido alvo de duras críticas nas redes sociais e viu-se obrigado a reagir, num longo texto: «Todos nós na vida temos uma máscara. Uma máscara é a forma como nós disfarçamos as nossas vulnerabilidades ou exponenciamos as nossas forças de forma a sermos mais admirados ou amados ou até mesmo levar a que vejamos a verdade nas pessoas que se chegam a ti por amizade verdadeira ou interesse. Seja ele profissional ou social e até mesmo pessoal», começou por escrever.
«A máscara é a forma como nós nos comportamos quando vamos interagir com o nosso grupo social, sejam os ditos amigos ou colegas. O que quer dizer que muitos comportamentos que temos em trabalho podem não ser os mesmos que temos com o nosso grupo verdadeiro de amigos ou família. Quando vamos trabalhar vestimos uma máscara profissional, coisa que faço quando tenho que desempenhar o meu papel, e até somos julgados porque temos comportamentos e ações para que sejamos entendidos de uma determinada forma, com o objetivo de sermos percebidos como mais líderes, poderosos e competentes. Agora cabe a cada um perceber e ter inteligência suficiente para dividir o profissional do pessoal», explicou.
«A máscara pessoal é aquela que só o nosso núcleo mais próximo, como, por exemplo, a família, mulher e filhos conhece, aquela versão real do que somos e da nossa essência. É preciso ter em conta que nestas três versões está sempre implícita a essência. Isto significa que eu não sou uma pessoa diferente no trabalho, em casa ou socialmente, mas sim que visto a versão consoante as pessoas com quem vou interagir e de quem quero receber admiração carinho e amor!», complementou.
«Esta essência é proveniente do sistema emocional e educacional de cada um, não podemos obrigar as pessoas a saber ver a vida real da ficção, mas podemos pedir respeito emocional a nossa pessoa. Eu levo isto como uma experiência e deixo a dica: Qual o cão que ladra mais? O grande ou o pequeno? Muitas pessoas acham que é o pequeno! E eu pergunto: o pequeno porquê? Porquê? O cão pequeno é o que ladra mais porque se sente mais inseguro ou está em dor, e com as pessoas é semelhante. Lembre-se, não julgar os outros quando tu não és exemplo para nenhum ser humano, pois todos temos o direito de errar na vida. Para mim não existem pessoas más há sem dúvida pessoas com dor e para as decifrar, em vez de dizer somente que são más, pergunte-se porque é que as pessoas fazem o que fazem?», acrescentou.
«Qual a razão que leva as pessoas serem assim, e terem o ódio no olhar? Qual a necessidade de ser uma pessoa insatisfeita e tentar humilhar o outro quando não as conheces na sua intimidade? A razão mais óbvia que todos somos iguais e só podemos falar quando sabemos o que vai dentro do convento, até lá somos apenas experiências de vida. Beijinhos e abraços a todos», rematou.
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