Cristina Ferreira lança petição contra o ódio e a agressão gratuita na internet
A propósito do seu novo livro «Pra Cima de Puta», onde expõe os insultos que recebe diariamente através das redes sociais e cujas receitas serão totalmente doadas, Cristina Ferreira foi entrevistada por José Alberto Carvalho no «Jornal das 8» do passado sábado, 28 de novembro.
A apresentadora e diretora de entretenimento e ficção da TVI anunciou: «Se eu posso usar a minha imagem pública, o passo que se segue é uma petição pública para que esta discussão [sobre o cyberbullying] possa existir. Pretendo não me calar. Pretendo que a discussão chegue a quem de direito, pretendo que essas mesmas pessoas percebam que estes últimos anos já nos têm aqui mostrado que caminho as redes sociais nos levam e, por isso mesmo, essa discussão é urgente e que a aplicação de leis ou até de novas leis existirem tem que ser pensada».
O prometido foi cumprido: no dia seguinte, Cristina Ferreira lançou uma petição contra o ódio e agressão gratuita na internet dirigida a Marcelo Rebelo de Sousa (Presidente da República), Eduardo Ferro Rodrigues (Presidente da Assembleia da República) e António Costa (Primeiro-Ministro). Para ser discutida na Assembleia da República, uma petição terá de reunir um 2.500 assinaturas (para ser discutida numa comissão parlamentar) ou 7.500 (de forma a chegar ao plenário).
Esses números foram largamente ultrapassados - neste momento e em cerca de 48 horas, quase 50 mil pessoas assinaram a petição. «A internet trouxe possibilidades extraordinárias, das quais eu e muitos de nós, publicamente ou em privado, beneficiamos. Mas é ainda um território sem lei. Discursos de ódio multiplicam-se exponencialmente nas redes sociais e nas caixas de comentários das notícias (e de textos que em nada cumprem o que se ensina nos cursos de jornalismo)», escreveu na descrição.
«A maldade grassa, o fel destila. A maledicência, a ignomínia e a mentira atingem níveis de tal modo avassaladores que as próprias redes sociais procuram limitar intervenções potencialmente perigosas de políticos e utilizadores com grande visibilidade», alertou. «O cyberbullying tortura milhares de crianças, que crescem com problemas sérios e chegam até a suicidar-se. Permito-me temer que continuarmos a ignorar este estado de coisas acarretará consequências devastadoras, irreversíveis – será matar a cidadania e a democracia», acrescentou. «Debatamos o assunto, para que ele se torne também incontornável a nível político. Conto com as assinaturas de todas e todos os que sonham sempre com um Portugal Melhor. E evoluir a este nível está claramente ao nosso alcance», apelou.
A apresentadora e diretora de entretenimento e ficção da TVI anunciou: «Se eu posso usar a minha imagem pública, o passo que se segue é uma petição pública para que esta discussão [sobre o cyberbullying] possa existir. Pretendo não me calar. Pretendo que a discussão chegue a quem de direito, pretendo que essas mesmas pessoas percebam que estes últimos anos já nos têm aqui mostrado que caminho as redes sociais nos levam e, por isso mesmo, essa discussão é urgente e que a aplicação de leis ou até de novas leis existirem tem que ser pensada».
O prometido foi cumprido: no dia seguinte, Cristina Ferreira lançou uma petição contra o ódio e agressão gratuita na internet dirigida a Marcelo Rebelo de Sousa (Presidente da República), Eduardo Ferro Rodrigues (Presidente da Assembleia da República) e António Costa (Primeiro-Ministro). Para ser discutida na Assembleia da República, uma petição terá de reunir um 2.500 assinaturas (para ser discutida numa comissão parlamentar) ou 7.500 (de forma a chegar ao plenário).
Esses números foram largamente ultrapassados - neste momento e em cerca de 48 horas, quase 50 mil pessoas assinaram a petição. «A internet trouxe possibilidades extraordinárias, das quais eu e muitos de nós, publicamente ou em privado, beneficiamos. Mas é ainda um território sem lei. Discursos de ódio multiplicam-se exponencialmente nas redes sociais e nas caixas de comentários das notícias (e de textos que em nada cumprem o que se ensina nos cursos de jornalismo)», escreveu na descrição.
«A maldade grassa, o fel destila. A maledicência, a ignomínia e a mentira atingem níveis de tal modo avassaladores que as próprias redes sociais procuram limitar intervenções potencialmente perigosas de políticos e utilizadores com grande visibilidade», alertou. «O cyberbullying tortura milhares de crianças, que crescem com problemas sérios e chegam até a suicidar-se. Permito-me temer que continuarmos a ignorar este estado de coisas acarretará consequências devastadoras, irreversíveis – será matar a cidadania e a democracia», acrescentou. «Debatamos o assunto, para que ele se torne também incontornável a nível político. Conto com as assinaturas de todas e todos os que sonham sempre com um Portugal Melhor. E evoluir a este nível está claramente ao nosso alcance», apelou.
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