Bruno Almeida: «A minha vida foi completamente escrutinada em prol de audiências para depois ser abandonado à minha sorte»

A cerca de três meses da estreia da nova edição do «Big Brother», Bruno Almeida tem «recebido centenas de perguntas» sobre o reality show e as respetivas inscrições e decidiu «fazer uma espécie de comunicado (com os quais gozei imensas vezes) para tudo o que penso ficar registado (de uma vez por todas), e não ter que responder uma a uma a todas as perguntas que me fazem sobre este assunto».
«Aos 11 anos criei uma rádio escolar. Aos 23 tirei um curso de apresentador de TV com a Teresa Guilherme, José Figueiras e Nuno Eiró. Pelo meio tenho 10 anos de teatro e 6 de Conservatório de música. A Arquitetura, deu-me Mundo. Não tenho só o talento como ator e comunicador, como também a formação. Estaria a ser um falso humilde se não reconhecesse em mim o talento que tive o privilégio de explorar. Sabem o que é que eu nunca tive? Cunhas. “Padrinhos”», começou por referir no InstaStory.
«Todos os que querem entrar no BB, que possuem algum talento, inteligência, currículo e carácter e a expectativa do programa vos abrir portas... Não vai acontecer. Pelo menos, se não estiverem dispostos a “dar graxa”, a deixar de dizer o que pensam e a não mostrar demais que são bons no que fazem. Há uns que põem em causa o lugar de outros menos merecedores, aos olhos de um público que pensa por si e não cai em narrativas desenhadas. O mais importante é abafar este tipo de pessoas. É assim que me sinto: abafado», alertou.
«A minha vida foi completamente escrutinada em prol de audiências para depois ser abandonado à minha sorte. Vi a Cristina Ferreira dizer que o mais importante é proteger os concorrentes, num BB. É uma piada, certo? Portanto, a minha opinião sobre se inscreverem no BB para este “vos abrir portas” é um grande: por favor, não. Há preconceito para com o programa, sim! A grande razão é que não importa mostrar talento, inteligência, carisma... Interessa sim o brejeiro, o poucochinho, a lavagem de roupa suja», acrescentou.
«Se tiverem uma carreira mais ou menos consolidada, as portas que já estavam abertas não se fecham (com sorte)... Mas novas portas? A sério, esqueçam isso. As pessoas que comandam o mundo da TV em Portugal trabalham única e exclusivamente para o “povão”. A programação é repetitiva e nada eclética. Por isto, não é necessário terem em TV grandes profissionais seja em que área for. Os “amiguinhos” são mais que suficiente, para quem não pede muito. A televisão em Portugal, por este caminho, tem os dias contados. Escrevam o que eu vos digo», rematou.

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