Cristina Ferreira reage ao caso Bruno de Carvalho: «Não sou juíza de ninguém»
Perante a polémica instalada nas redes sociais, com a revolta entre anónimos e famosos, Cristina Ferreira viu-se obrigada a começar a gala deste domingo (13) com um comunicado: «Olá, boa noite. Isto é o Big Brother e o Big Brother é, desde há 20 anos, momento em que se estreou, o programa que expõe os comportamentos de quem aceita entrar numa casa, privado de alguma liberdade e sujeito à pressão do jogo. A partir do momento em que entram na casa, passam a estar à responsabilidade da Endemol (a produtora deste programa) e da TVI (que emite este mesmo programa)», começou por dizer.
«Estamos a falar de pessoas e é a salvaguarda dessas pessoas que a nós, Endemol e TVI, nos compete. Desde o momento em que entram até muito tempo depois de saírem são acompanhadas por uma equipa de médicos que sabe de tudo, que tem conversas particulares e confidenciais com cada um dos concorrentes, conversas essas que não são tornadas públicas, volto a dizer que é uma equipa de médicos e é precisamente essa equipa que, juntamente com a equipa da Endemol e da TVI, nos vai dando sugestões e dicas de como fazer a gestão de um programa que, volto a dizer, expõe o comportamento de pessoas», explicou.
«Eu - enquanto apresentadora - e o Big Brother - que é o comandante de todas as operações - temos um dever, um dever de imparcialidade e também de não julgamento dessas mesmas pessoas. É aquilo que tentamos fazer e, pelo menos, eu tento fazer desde o primeiro dia em que me pus e me propus a apresentar este Big Brother. Tento ser imparcial e não julgar qualquer tipo de comportamento de uma pessoa, neste caso jogador, dentro da situação em que está exposto. Isso não invalida que eu, enquanto cidadã, não tenha a minha opinião, a minha perceção e queira também eu usá-la. Não o fiz durante os últimos dias, quem acompanha todo o meu percurso sabe que desde o início fi-lo sempre em meios próprios, não só na televisão como também nos meios de comunicação que tenho ao meu dispor e que são propriedade de algumas empresas minhas», acrescentou.
«Precisamente pelo meu dever de proteção para com as pessoas que estão dentro da casa e por ter acesso a todos os dados, não sou juíza de ninguém, o que posso fazer é fazer as perguntas que me competem para que cada um que está em casa e aqui [no estúdio] possa julgar – e estou a usar esta palavra de propósito – quem está dentro de um jogo. A única coisa que o devemos fazer é na posse de todos os dados. E é precisamente para vos pôr na posse de todos esses dados que vamos dar início a mais uma gala», rematou.
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