Diogo Infante assume: «Sou egocêntrico, como qualquer artista»

Diogo Infante é o protagonista e encenador da peça «O Amor É Tão Simples», atualmente em cena no Teatro da Trindade, em Lisboa, onde interpreta um ator muito conhecido que atravessa uma crise de meia-idade, contracenando com Ana Brito e Cunha, Ana Cloe, António Melo, Cristóvão Campos, Flávio Gil, Gabriela Barros, Miguel Raposo, Patrícia Tavares e Rita Salema.
«Todas as pessoas podem ter crises de meia-idade, mas é mais expectável que os artistas, que vivem da sua imagem, passem por isso. Essa questão da vaidade e do ego é complicada de gerir. O que acho mais interessante é termos um homem que é adorado por muitas pessoas e tem muito sucesso e que, no fundo, vive uma grande solidão. E isso é comum na vida de muitos artistas», disse à revista Caras.
Diogo Infante considera que há «pontos de contacto» entre si e a personagem que desempenha: «Também acho que sou um ator muito conhecido, tenho uma responsabilidade junto de uma estrutura teatral, tenho 54 anos e também me confronto com a inevitabilidade do tempo. Também sou egocêntrico, como qualquer artista, não tanto como ele, sou mais generoso».

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